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Melanose solar

Melanoses solares, lentigos solares ou as popularmente conhecidas “manchas senis”, são lesões benignas decorrentes da atividade aumentada dos melanócitos, células responsáveis pela produção do pigmento na pele. Caracterizam-se por manchas hiperpigmentadas acastanhadas em áreas expostas a radiação solar.


Etiologia: Apesar do termo mancha senil, as lesões são na verdade decorrentes do dano solar ao longo dos anos. A radiação ultravioleta estimula maior produção e atividade dos melanócitos, estimulando hiperprodução de melanina, pigmento escuro da pele, o que originará as manchas. Como o dano solar é cumulativo, costumam surgir em pessoas com idade mais avançada e pele mais clara, pela maior sensibilidade dos melanócitos à radiação ultravioleta.


Quadro clínico: Caracterizam-se por máculas hipercrômicas de coloração acastanhada que variam do marrom claro ao escuro, e podem variar de milímetros a alguns centímetros. Localizam-se em áreas de exposição solar, principalmente face, colo, antebraços e dorso de mãos. Um fator importante durante o exame físico do paciente é a exclusão de lesões pré-neoplásicas, já que as melanoses também são decorrentes do dano solar cumulativo.


Tratamento: O melhor tratamento ainda é a prevenção. Deve-se usar filtro solar diariamente, o que previne não só as manchas, como as lesões neoplásicas e pré-neoplásicas.
Para tratamento das manchas já instaladas, podemos optar por tratamentos diversos com resultados terapêuticos variáveis.
A cauterização química pode ser realizada pela aplicação pontual de ácido tricloroacético na superfície da lesão. A criocirugia com nitrogênio líquido também pode ser usada, ambas as técnicas com resultados pouco satisfatórios.
A opção por um peeling de ácido tricloroacético em toda superfície acometida apresenta bons resultados, com a desvantagem de ser um procedimento relativamente agressivo, com descamação de toda superfície tratada.
A luz intensa pulsada tem apresentado resultados excelentes para o tratamento das melanoses solares, assim como os lasers de pulso curto, como o Nd-YAG Q-Switch. Ambos terão como alvo a melanina, o pigmento escuro da pele, que se concentra nas lesões. O pigmento absorverá a luz, a qual promoverá a destruição da lesão. Como a luz intensa pulsada e o Nd-YAG Q- Switch só atuarão no pigmento, o procedimento torna-se menos agressivo e mais seguro, pois só atuará nas lesões pigmentadas. Em geral são necessárias entre 3 a 5 sessões para uma regressão completa das lesões.
Fotoproteção é fundamental antes, durante e após o tratamento.

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