Hiperplasia Sebácea
Condição comum, benigna das glândulas sebáceas de adultos de meia-idade ou mais velhos. As lesões podem ser únicas ou múltiplas e manifestam-se como pequenas pápulas amareladas ou cor de pele de 2-9 mm, normalmente com uma umbilicação central, localizadas na face (especialmente nariz, bochechas e testa). Ocasionalmente são vistas no peito, aréola, boca, escroto, prepúcio, eixo do pênis e vulva. Raramente variantes relatadas incluíram uma forma gigante, um arranjo linear ou zosteriforme, uma forma difusa e uma forma familiar. Alguns consideram o rinofima uma forma especial de hiperplasia sebácea. Sua frequência é de cerca de 1% em adultos idosos saudáveis, mas chega a ser tão elevada como 10-16% em pacientes recebendo imunossupressão de longo prazo em uso de ciclosporina A. Os neonatos chegam a apresentar 43,7% de hiperplasia sebácea. Foi relatada em associação com malignidade interna na síndrome de Muir-Torre. Deve ser diferenciada do CBC, algumas pápulas apresentam telangiectasias, e do molusco contagioso.
Representa uma glândula sebácea multilobulada aumentada de tamanho. Os lóbulos têm uma ou mais camadas de células basais em sua periferia, com sebócitos indiferenciados que contêm núcleos grandes e citoplasma escasso lipídico, em contraste com sebócitos normais, que são cheios de lipídios.
A diminuição nos níveis de andrógenos circulantes associada ao envelhecimento parece causar a hiperplasia sebácea. A radiação ultravioleta e a imunossupressão têm sido postuladas como cofatores.
Tratamento
As opções terapêuticas incluem terapia fotodinâmica, crioterapia, cauterização ou eletrocoagulação, tratamento químico tópico com ATA, tratamento com laser de argônio, dióxido de carbono ou laser de corante pulsado. As complicações dessas terapias inespecíficas destrutivas incluem despigmentação e cicatriz atrófica. Isotretinoínaoral tem se mostrado eficaz na remoção de algumas lesões após 2-6 semanas de tratamento, mas as lesões muitas vezes recorrem com a interrupção da terapia.