Efélides ou sardas

São manchas de coloração acastanhada, de 2-4mm, espalhadas em áreas expostas ao sol como face, ombros, braços e parte superior do tórax. Em geral, as efélides surgem nos 3 primeiros anos da vida. Ao contrário do lentigo, não são vistas nas áreas protegidas do sol e nas mucosas. São mais comuns em indivíduos com pele clara ou com predisposição genética (por exemplo, variantes do gene MC1R). Tem se sugerido uma herança autossômica dominante.


As efélides resultam simplesmente de uma superprodução de melanina pelos melanócitos, devido a estimulação pela radiação ultravioleta. Embora em número normal, os melanócitos são grandes, com muitos dendritos espessos, fortemente dopa positivos e muitos apresentam melanossomos no estágio IV. São um fator de risco para o melanoma. Não necessitam tratamento, a não ser por razões estéticas, quando então pode se usar lasers como o Ruby, alexandrite ou Nd-YAG. Os peelings químicos também apresentam uma ótima resposta ao tratatamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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