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Ectima

É uma variante ulcerada do impetigo não-bolhoso que compromete a pele mais profundamente, sendo uma infecção com maior tendência à cronicidade. O quadro se inicia por pequena bolha ou pústula, evoluindo para múltiplas úlceras de até 3 cm de diâmetro recobertas por crostas espessas e aderentes. São lesões dolorosas que podem estar associadas com linfadenopatia. Pode ocorre linfangite e celulite secundárias. Localiza-se nas pernas, coxas e nádegas, geralmente em número menor que 10 lesões. Involui deixando cicatriz. Está associado à higiene precária e má nutrição. É mais freqüente nos imunocomprometidos.

A causa é o Streptococcus pyogenes. O S. aureus também é encontrado, mas provavelmente como um invasor secundário.O ectima raramente leva a sintomas sistêmicos e bacteremia. O tratamento deve envolver antibióticos que eliminem as duas bactérias.

O diagnóstico diferencial deve ser feito com infecções não usuais que lembrem muito a ectima como o carbúnculo, causado pelo Bacillus anthracis, a difteria cutânea, causada pelo Corynebacterium diphtheriae e a ectima gangrenosa, causada pela Pseudomona aeruginosa. Não esquecer as úlceras devido a vasculites e outras vasculopatias. A ocorrência de glomerulonefrite pós-estreptocócica é de aproximadamente 1%.

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