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Disidrose

É uma forma de eczema das palmas e plantas onde, devido à espessura da epiderme, ocorre acúmulo de líquido formando vesículas visíveis ou bolhas. Quando as bolhas são muito grandes usamos o termo Pompholyx. Não há conexão com a atividade das glândulas sudoríparas. Não há uma etiologia definida, embora sejam citados vários fatores agravantes ou precipitantes, tais como: ingestão de níquel; tensão emocional, que é a condição mais citada pelo paciente; uso de drogas como a neomicina e a penicilina; infecções fúngicas dos pés que originariam as dermatofítides. Os atópicos têm maior predisposição à disidrose.

Clinicamente, as lesões são basicamente vesiculosas. Iniciam-se pelas faces laterais dos dedos para depois se expandir para as palmas e plantas. Nunca no dorso. São vesículas semelhantes ao sagu, situadas profundamente e pruriginosas. A resolução com descamação ocorre em 2 ou 3 semanas. Ocorre recidiva com freqüência. A disidrose facilmente se infecta. Em 80% dos casos somente as mãos estão envolvidas de forma isolada. Uma área circunscrita e assimétrica de vesiculação e escamas na palma ou sola sugere uma dermatofitose. Caso o processo atinja a pele dorsal das mãos ou dos pés, deve-se pensar em dermatite de contato.

O tratamento objetiva afastar os possíveis fatores agravantes, evitando-se a manipulação de sabões, de substâncias irritantes e o uso de luvas de borracha. Na fase aguda usar solução de permanganato de potássio 1/20.000 ou diluição superior, em compressas ou imersão. Corticosteróide em cremes (fase úmida) ou pomadas (fase seca). Antibióticos quando necessários. Nos casos mais graves, corticóides sistêmicos.

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